Na última quarta-feira (21), a petição para o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ultrapassou a marca de 1 milhão de assinaturas na plataforma Change.org. Esta petição foi lançada há apenas cinco dias, em resposta às revelações do jornal Folha de S.Paulo sobre o uso controverso dos poderes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a desinformação.
Segundo informações do site Diário do Poder, a petição ganhou tração rapidamente após a divulgação das práticas do TSE que supostamente foram realizadas fora dos procedimentos legais estabelecidos. O levantamento de Gustavo Gayer (PL-GO) revela que 131 deputados federais já endossaram o pedido de impeachment, que conta com o suporte de diversos partidos como PL, Republicanos, MDB, PP, PSD, União, PRD, Podemos e Novo.
Os organizadores da petição pretendem reunir assinaturas até 7 de setembro e apresentar o pedido ao Congresso Nacional no dia 9. No entanto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) informou que senadores não assinarão o pedido para evitar conflitos potenciais em um eventual julgamento no Senado Federal.
Enquanto isso, a polêmica envolvendo Alexandre de Moraes continua a gerar discussões, incluindo a ação do ministro que resultou na apreensão do celular de Mariana, residente de Brasília. A situação é complexa, envolvendo também a crítica pública de figuras como Elon Musk, que associou Moraes a um personagem fictício.
Em um cenário político tumultuado, a petição contra Moraes destaca as tensões em torno de sua atuação no STF e no TSE. Com o apoio de uma parte significativa do Congresso e a mobilização de diversos setores, a petição continua a ganhar força e a influenciar o debate sobre o papel dos poderes judiciais no Brasil.
